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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Israel quer sangue jorrando!

O som dos incêndios de Gaza pode ser silenciado pelas palavras de um escritor israelense, Larry Derfner. Diz ele: "A guerra entre Israel e Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel." O estado sionista foi poderosamente armado até os dentes pelos Esteites e hoje se transformou em um país assassino!

O público lê*

Madrugada dessas, deparei com o programa El público lee, na TVE, a tevê espanhola que faz parte do cardápio a cabo. O formato é dos mais interessantes. Um escritor (no caso específico, Juan Manuel de Prada), um entrevistador/mediador e três leitores reais ou, digamos, desinteressados. Isto é, advogados, policiais, médicos, enfermeiras, engenheiros, técnicos em informática etc. Ou seja, gente que não tem interesse direto em literatura, que não trabalha com isso, não escreve, não dá aula sobre o tema. Pessoas que lêem porque consideram a ficção importante e prazerosa. É claro que o telespectador comum se identifica com esse lugar na mesa de discussão, sente-se incluído e admira a possibilidade de conversar cara a cara com seu autor predileto. Isso é formação de público, isso é baixar a bola da literatura para que ela deixe de amedrontar os simples mortais, isso é desautorizar formas cristalizadas de leitura (acadêmica e jornalística, por exemplo). Maravilha. O programa, que promete "

Mamonas

Lá já se vão 13 anos sem os Mamonas, irreverente banda que agradou a gregos, baianos e troianos. Os jovens se foram, mas os clipes incríveis estão no Youtube, para deleite de tantos fãs (a maioria deles são crianças).

Reflexões de um sereno Gil pós-ministério

Cantiga de amigo

Elomar Lá na Casa dos Carneiros onde os violeiros vão cantar louvando você em cantiga de amigo, cantando comigo somente porque você é minha amiga mulher lua nova do céu que já não me quer Dezessete é minha conta vem amiga e conta uma coisa linda pra mim conta os fios dos seus cabelos sonhos e anelos conta-me se o amor não tem fim madre amiga é ruim me mentiu jurando amor que não tem fim Lá na Casa dos Carneiros, sete candeeiros iluminam a sala de amor sete violas em clamores, sete cantadores são sete tiranas de amor, para amiga em flor qui partiu e até hoje não voltou Dezessete é minha conta vem amiga e conta uma coisa linda pra mim pois na Casa dos Carneiros, violas e violeiros só vivem clamando assim madre amiga é ruim me mentiu jurando amor que não tem fim Lá na Casa dos Carneiros, sete candeeiros iluminam a sala de amor sete violas em clamores, sete cantadores são sete tiranas de amor, para amiga em flor qui partiu e até hoje não voltou Dezessete é minha conta vem amiga e conta uma

Lá na Casa dos Carneiros

No Gama, cidade-satélite de Brasília onde moram meus pais, passeava pelo shopping. Presentes. Dois presentes. Depois asco do comércio natalino. Então uma lan house surge. E descubro mais um belo vídeo do Elomar, que ora divido com meia dúzia de amigos virtuais. Poesia belíssima, virtuoses na viola! "Minha vida é chiqueirar e pastorar, tangerino de ovelhas e bodes." (Elomar)

O Violeiro

Elomar Figueira de Mello Vô cantá no canturi primero as coisa lá da minha mudernage qui mi fizero errante e violêro Eu falo séro e num é vadiage E pra você qui agora está mi ôvino Juro inté pelo Santo Minino Vige Maria qui ôve o qui eu digo Si fô mintira mi manda um castigo Apois pro cantadô i violero Só hái treis coisa nesse mundo vão Amô, furria, viola, nunca dinhêro Viola, furria, amô, dinhêro não Cantadô di trovas i martelo Di gabinete, lijêra i moirão Ai cantadô já curri o mundo intêro Já inté cantei nas portas di um castelo Dum rei qui si chamava di Juão Pode acriditá meu companhêro Dispois di tê cantado u dia intêro o rei mi disse fica, eu disse não (REFRÃO) Si eu tivesse di vivê obrigado um dia inantes dêsse dia eu morro Deus feiz os homi e os bicho tudo fôrro já vi iscrito no Livro Sagrado qui a vida nessa terra é u’a passage E cada um leva um fardo pesado é um insinamento qui derna a mudernage eu trago bem dent’do coração guardado (REFRÃO) Tive muita dô di num tê nada pensano

Newsweek: Lula é 18ª pessoa mais influente do mundo

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, figura como a 18ª pessoa mais influente do mundo numa lista elaborada pela revista americana Newsweek para delinear a nova estrutura de poder global. Na edição com data de 5 de janeiro de 2009, o periódico publica reportagem especial sobre a ascensão de Barack Obama ao posto de pessoa mais influente do mundo e aponta os 49 políticos, grupos e personalidades com mais potencial de destaque durante o mandato do próximo presidente americano. Lula aparece à frente de figuras como o papa Bento XVI (37º), o milionário saudita no exílio Osama bin Laden (42º) e o dalai-lama (46º). No texto de apresentação, a Newsweek admite que a elaboração da lista é "altamente subjetiva e arbitrária", mas assegura que as escolhas foram cuidadosamente avaliadas e representam a tendência do novo equilíbrio de poder no mundo. As informações estão no site aberto da Newsweek.

Elomar

Aprovação de Lula bate novo recorde e sobe para 80,3%, aponta CNT/Sensus

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou em dezembro deste ano a melhor avaliação positiva na história da pesquisa CNT/Sensus, que começou a ser divulgada em 1998. Segundo o levantamento, o governo do petista recebeu avaliação positiva de 71,1% dos entrevistados, contra 6,4% que avaliam negativamente o governo. Entre os entrevistados, 21,6% avaliaram o governo Lula como regular. A avaliação pessoal do presidente Lula também obteve o a segunda melhor avaliação histórica da pesquisa, subindo de 77,7% em setembro para 80,3% em dezembro. Somente 15,2% dos entrevistados desaprovaram o presidente, enquanto 4,6% não responderam. Os índices de popularidade de Lula só perderam para as avaliações de sua popularidade registradas em janeiro de 2003 --o ano em que foi empossado no cargo-- quando obteve 83,6% de aprovação. O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse que a popularidade recorde do governo Lula é conseqüência do discurso adotado pelo presidente para tranqüi

Amigos, adeus aos e-mails políticos!

Parei e escrevi hoje para alguns amigos e supostos amigos (aquels pelos quais nutro sentimento de amizade, talvez sem corresponência mínima que seja): Cansado de tentar furar pedra com água mole, envio este último email aos doutos amigos. Torço por que a burocracia estatal ou a atividade privada não endureça o coração de vocês, para que não fiquem cegos diante da revolução política por que passa o país - considerando-se, claro, tratar-se de inédito governo de coalizão e tendo em mira todas a características desta nossa diversa e gigante e bela Nação. O capital não nem nunquinha de nuncarás será mais importante do que valores inerentes à solidariedade e à fraternidade. Por isso tenho a visão política que tenho. Mas sinto, com tristeza, que alguns amigos parecem se esquecer dessas premissas fundamentais. Entristecido, por ver que há uma venda nos olhos de muitos com quem falo ou correspondo virtualmente, deixo aqui esta última mensagem e jamais encaminharei emails politicos para estes am

O novo peso do Brasil

Da Folha Com novo peso global, Brasil tem mais responsabilidades MARCELO NINIO ENVIADO ESPECIAL A DOHA Para dirigente da ONU, Obama é fonte de "mudança climática" nas relações internacionais EM JANEIRO , Ban Ki-moon completa dois anos no cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas em meio à mais grave crise financeira mundial desde a fundação da entidade, em 1945. Para o diplomata sul-coreano, é o momento de a ONU assumir papel de liderança para permitir uma resposta coordenada à crise, que inclua a reforma das instituições multilaterais e a maior participação de países emergentes, como o Brasil. Ban aposta em avanços no projeto de ampliar o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil aspira a um assento permanente. FOLHA - Esta é a maior crise financeira desde a criação da ONU. Qual a relevância da organização neste momento? BAN KI-MOON - As Nações Unidas são o único órgão intergovernamental com capacidade de assumir um papel universal no combate à crise. C

Bardot e Garota de Ipanema

Relaxe. Eis Bardot! (Para quem não conseguiu ver, pois o Youtube aparentemente falhou.)

Boris Schnaiderman sobre Dostoievski

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Numa entrevista que acabei de ler na página do Bob Fernandes (Terra Cultural). "Dostoiévski é o tipo do escritor que arrasta a gente, ao mesmo tempo que a gente tem que discordar, tem que se voltar contra ele. Quer dizer, às vezes traduzo algo que contradiz as minhas convicções mais profundas. Dostoiévski era um grande escritor, tinha aquela compreensão, aquela humanidade extraordinária, e ao mesmo tempo era racista, chauvinista, preconceituoso. Não era só contra os judeus; contra os poloneses, por exemplo. O preconceito, a raiva que ele tinha dos poloneses era terrível."

Consagração de um pedaço de terra

Este pedaço de terra defronte às águas do estreito é consagrado à presença viva de Emily Dickinson Wellcome que nasceu na Inglaterra, se casou, perdeu o marido e com seu filho de cinco anos veio para Nova York num navio de dois mastros, foi bater nos Açores; vogou a esmo até o baixio de Fire Island, encontrou o segundo marido numa pensão do Brooklyn, foi com ele para Porto Rico deu à luz mais três filhos, perdeu seu segundo marido, teve oito anos de vida dura em St. Thomas, Porto Rico, São Domingos, acompanhou o filho mais velho a Nova York, perdeu sua filha, o seu "bebê", pegou os dois meninos do segundo casamento do filho mais velho serviu-lhes de mãe - deles que eram rfãos de mãe - lutou por eles contra a outra avó e as tias, trouxe-os para cá verão após verão se defendeu aqui contra ladrões, tempestades, sol, incêndio, contra moscas, moças que vinham farejar à volta, contra seca, ervas daninhas, marés de borrasca, vizinhos, doninhas que lhe roubavam o galinheiro, contra a