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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Reveillon em Pirenópolis (2008)

Montes, árvores do cerrado. Todos os nomes de caules retorcidos; lixeirinha, orelha-de-negro, umburuçu, corda-de-viola; O verde explode, belo! Cachoeiras, águas serpenteiam arco-íris. Primeiro dia do ano em Pirenópolis e a lembrança de Jorge Luis Borges em São Paulo. Stephen Hawking e a música que colore a tarde. Música eletrônica entreluzindo 2008. A morenaluzbelavozdeusa: Maria Rita cantando Noel! A promessa de ler os dois livros do Raduan: Na primeira hora do ano Lavoura Arcaica e Um Copo de Cólera brincaram no trapézio da inquieta lembrança. Ano que vem de novo, sim.

Poesia mundial selecionada

Em dezembro de 2007, Quase hai publicou uma ruma de poemas: uma pretensa seleção do melhor da poesia mundial. Depois, em 2009 e um pouco em 2010, continuou a série. Leia aqui .

Dust in the Wind

Scorpions (Kerry Livgren) I close my eyes Only for a moment, And the moment's gone. All my dreams, Pass before my eyes, a curiousity. Dust in the wind, All they are is dust in the wind. Same old song, Just a drop of water in an endless sea. All we do Crumbles to the ground, Though we refuse to see. Dust in the wind, All we are is dust in the wind. Now, don't hang on, Nothing lasts forever But the earth and sky. It slips away, And all your money Won't another minute buy. Dust in the wind, All we are is dust in the wind. Dust in the wind, All we are is dust in the wind.

Auroras

há magia no brotar da flor, no cerrado, no oeste da bahia? há beleza na parreira que trepa auroras? há mistérios na loira que nada caudaloso rio, aos 19?

O furor da vida

assassinato de si: navegar, tuitar, ficar no emessene. a vida explode no espelho selvagem do atlântico! aves azuis acusam o furor da vida!

Poesia de cego

"O teu amor é uma mentira Que a minha vaidade quer E o meu, poesia de cego Você não pode ver"

A ficção contemporânea

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Luciana Villas-Boas, uma das pessoas que melhor conhece o mercado nacional e internacional de literatura, escreveu há alguns dias no Estadão uma reflexão extremamente lúcida sobre a ficção contemporânea. "Quanto à grande literatura, houve, nos países centrais, um retorno espetacular da narrativa, a valorização, evidente nas premiações e na recepção crítica, para não falar de vendas, do enredo inteligente e bem armado para dizer algo relevante sobre a condição humana ou a História, por meio de personagens densos e multifacetados e um trabalho de linguagem de quem domina seu idioma e consegue construir uma voz autoral original e inconfundível. No Brasil, engatinhamos, ainda esmagados pelas desconstruções joycianas do século passado, na maioria das vezes sem a devida bagagem literária e controle do idioma. Mas surgiram prêmios literários de repercussão e a condição do escritor é muito mais apreciada do que no século passado. Não é fácil, mas é possível ser otimista e acreditar qu

Versos no twitter

(como se vê, a poesia irrompe em tardes estranhas. tuitar é uma desculpa para o poeta descobrir-se outro!) "q caiam os antros, as igrejas!" » II) aos 55, ela o espera, após o banho com alfazema, sentada no alpendre da casinha humilde. cantarola a canção que o embevecia, aos 20. » I) aos 70, ele caminha meia dúzia de léguas, em busca da flor q depositará nos cabelos mágicos da amada. com desvelo, protegerá a orquídea. » há magia no brotar da flor, no cerrado, no oeste da bahia? há beleza na parreira que trepa auroras? há mistérios na loira que nada, aos 16? » II) os passos dela, lerdos. o sorriso dele, ao vê-la, curva, avançar, lentamente. os olhos tímidos de ambos se encontram. o atlântico, ali. » I) agora, em joão pessoa, pb, inda um casal de anciãos volta do mercado de artesanato, para onde rumaram, após o almoço, às 11 e meia. » agora tb, no alaska ou no topo da groelândia, seres do gelo passeiam, levitam acima da alvura eterna, incansável. se ali 1 flor