Escrever lúcido ou não
Hoje no "Pensar", do Correio Braziliense (algo ainda resta do antes bom jornal), Carlos Marcelo tanscreve fala de um romancista no The Guardian: “Nada de álcool, sexo ou drogas enquanto estiver escrevendo”.
Claro que Kerouac não se aproxima da grandiosidade de um Proust, que se isolou em um quarto vedado com cortiça e produziu uma obra inimaginável antes.
É evidente que a droga de Rosa era a palavra, as andanças, o cheiro e a chuva do sertão, entre outros mágicos elementos.
Ora, se a música é boa e se sorves o vinho bom e antigo, acaso não poderias parar e registrar o que pensas e inferes desta trágica vida?
Drummond bebericava e o poema imergia, denso, puro, domado!
Que assim seja!
E aqui, ó, pros moralistas de plantão!
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