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Mostrando postagens de setembro, 2009

Cantando, ontem:

... e ainda, após dizer que a lua está tão bela como na Arábia em 1614 ou na Rússia em 1728, me chame e me queira por horas e horas! about 15 hours ago from web Que venha uma mulher que seja louca por literatura, tenha os pés no chão, saiba o que é check and balances e ainda.... about 15 hours ago from web Twitter = emitir sons melodiosos, cantar, gorjear.

O mar e o lago

Rugas no rosto moreno Ondas no lago sereno Vento repentino Ares de menino Fugas de brigas de rua Luas e luas e luas Repentina paz Meu velho rapaz O velho Mário Lago O velho, o mar e o lago O mar e o lago A alma bem resolvida A embarcação ancorada Mar incorporado Mares do passado Aqui agora o presente Lago tranquilo da mente Paz no coração Meu amado irmão O velho Mário Lago O velho, o mar e o lago O mar e o lago Gilberto Gil (Quanta, 1997)

Ela

Fonte se foi. Fonte álgida que era. Fonte n'era nada. Fonte, ela, luz fátua: fugaz, luz opaca em Brasília. Turva: só.

Escritora do mês. Nísia Floresta, uma mulher bem à frente do seu tempo

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Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Ruão, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos. Leia mais aqui .

A influência das pesquisas eleitorais

Por Marcelo Idiarte* Para compreender a influência dos dados do Ibope sobre uma parcela da população (a mais significativa em números, diga-se), basta resgatar uma definição sucinta e despudorada publicada pelo coronel José Sarney em sua coluna de seu jornal O Estado do Maranhão (lá do também “seu” Estado do Maranhão – a unidade federativa), em 14/08/1994: “O maior eleitor das eleições é a pesquisa. Ela desperta a visão de qualidades dos concorrentes, provoca ondas de adesão e conduz o eleitorado indeciso a uma decisão que, pela dinâmica das coisas, tende para votar no vencedor” (crédito para este apontamento ao professor Franklin Douglas, em clique aqui). Excetuando-se os institutos de pesquisa ligados a universidades públicas, fica muito claro que as pesquisas de intenção de voto não têm nenhum intuito de prestação de serviço à sociedade, mas sim de atendimento a interesses específicos deste ou daquele candidato e/ou deste ou daquele grupo de comunicação. O mais comum é ambas as cois

Ainda Toffoli

Comentário certeiro de um leitor do blog de Luis Nassif: "O problema de Toffoli não continua a ser o notório saber jurídico. Celso de Mello, quando escolhido, trabalhava como assistente do gabinete civil e era um simples promotor de justiça, não tendo nenhuma pós-graduação ou qualquer destaque nacional como Jurista, se é o que imaginam ser notável saber jurídico. E o decano do Supremo é chamado de 'impecável' pelo próprio Luís Nassif. Por esse prisma, alguém que ocupa o cargo de Advogado-Geral da União, com atuação destacada (economizou 500 bilhões de reais para a União desde a assunção da função) tem muito mais relevo jurídico para a função judicante do que um acadêmico cheio de títulos e sem qualquer atuação profissional. Logo, como eu já mencionei antes, os requisitos são preenchidos conforme a discricionariedade de quem nomeia e de quem aprova. Não há fórmula para se aferir 'notável saber'. A própria ilibada reputação só se pode concluir absolutamente em casos

E a Veja ataca de novo

A revista Veja, hoje de péssima qualidade (leia aqui ), ataca o nome indicado por Lula para ocupar uma vaga no STF. Ninguém precisa ser aprovado em concurso de juiz para ter notório saber jurídico. Aliás, juízes e promotores prestam concurso para tabelião e jamais são aprovados. A discussao é mesmo política. Conheço colegas preparadíssimos, que se esforçam há anos, e não são aprovados no concurso de juiz do DF, por exemplo. Aliás, segundo comentam vários candidatos, as provas orais para tais concursos são uma janela para indicações de parentes e filhos de amigos de autoridades. Precisavam de reformulação, controle, regras, como a possibilidade de gravação da inquirição, para eventual ulterior recurso. Em seu blog, Luis Nassif analisa o assunto: O caso Toffoli e foro privilegiado Clique aqui para um conjunto de matérias sobre a condenação de Toffoli no Amapá. A própria leitura das matérias mostra uma enorme armação do juiz de Primeira Instância. O escritório de Toffoli é acusado de ter