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Mostrando postagens de abril, 2011

Se temes as estrelas

Se temes as estrelas E o manto quente do sol E as labaredas de luz da lua nova E o frescor infinito do mar, no verão E todas as cores dos peixes azuis E todos os olhos pequeninos dos colibris Se foges das gotas de chuva E te abrigas sob casebres às vezes tristes Ou sozinha ficas e choras também Onde espreitas, pelas fendas estreitas da velha madeira, Os olhos do mundo os assovios das palmeiras E os volteios de borboletas Que amas - e temes Se achas que o sorriso no inverno fere teus lábios débeis Se te escondes da força de olhos negros (ou azuis de um azul Que não entendes) Se te inquietas com tanto amor, tanta vida, Tantos rodopios suaves das meninas em flor, Com os gracejos-dentes-de-cana-açúcar dos meninos... Precisas conhecer a teia Que vai enredando a felicidade Em cada um de nós! ii. O sorriso da alma está no olhar o céu E perceber a dança de pássaros E, mesmo sem estes aventureiros de árvores e anis, Imaginá-los em loopings e bandos de meninos-páss