Rebentação de claridades
Nada importa nesta rebentação de claridades
Seja no lusco-fusco dos pássaros nascendo a manhã
Seja no desespero da tarde partejando a noite
Santos olvidam tormentos e dissipam dores
O azul do oceano pulveriza a fúria dos homens
E notáveis ondas reduzem a nada toda pretensão e querer
O mar engravida luas e pare sóis
E do ventre dele transluzem peixes
(O reverso da míngua da alma?)
Verdes, amarelos, brancos, negros
O mar e o medo e a infância e a luz,
E outro mundo que seria possível
Neste oásis, longe do dióxido de carbono,
Gil canta como anjo
Florbela recita vozes de Wenders
E Yourcenar fala de onde quer que ela esteja
Mangue Seco, numa tarde de junho de 2007
Seja no lusco-fusco dos pássaros nascendo a manhã
Seja no desespero da tarde partejando a noite
Santos olvidam tormentos e dissipam dores
O azul do oceano pulveriza a fúria dos homens
E notáveis ondas reduzem a nada toda pretensão e querer
O mar engravida luas e pare sóis
E do ventre dele transluzem peixes
(O reverso da míngua da alma?)
Verdes, amarelos, brancos, negros
O mar e o medo e a infância e a luz,
E outro mundo que seria possível
Neste oásis, longe do dióxido de carbono,
Gil canta como anjo
Florbela recita vozes de Wenders
E Yourcenar fala de onde quer que ela esteja
Mangue Seco, numa tarde de junho de 2007
Comentários
Você é muito poeta!!!
Lindo!!!
abraço
Anabe