À semelhança de uma explicação que não deveria ser dada, por desnecessária


Escrevo para ferir de morte o torpor da existência.
Escrevo para vivificar luzes apreendidas no sonho -
Extintas no despertar, pela manhã.
Escrevo para entender a nuvem, a chuva e a cana.
Para captar a mensagem dos olhos da mulher que.
Escrevo, sim, Anais, para voar, como o pássaro;
para dançar, como o povo primitivo, há séculos.

Escrevo para decifrar o sopro de vida que vem do verso.

Comentários

Anônimo disse…
pô, Lafa.
você não precisa explicar nada. adoro sua poesia.
feliz ano novo!

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