Sobre o metaverso. Monólogo no messenger
LL diz:
Problemas à parte, os negócios de Anshe Chung continuam indo muito bem. Um dia depois dos ataques, o 3pointD divulgou que Anshe Chung atraiu novamente investidores para injetar capital em seus empreendimentos. Após ter vendido cerca de 10% de seu negócio para investidores do European Founders Fund em março, desta vez Anshe Chung captou recursos com Gladwyne Partners, empresa que já investiu também...
LL diz:
na Electric Sheep Company, a mais famosa produtora para o (...). O valor da transação comercial não foi revelado.
LL diz:
Sabe o que é "isso" tudo?
LL diz:
NADA VEZES NADA. Ou melhor. Parece nada. Mas é TUDO.
LL diz:
Isso tudo aconteceu e acontece no Second Life.
LL diz:
O que será o SL?
LL diz:
Estratégias do neocapitalismo? Desviar a atenção de ativistas contra o sistema que está destruindo a vida?
LL diz:
Uma vida virtual. Só faltava essa!
LL diz:
Quer comprar uma ilha? Vá ao Second Life e tenha muita grana disponível, ops... muitos Lindens (a moeda desse mundo virtual).
LL diz:
Mas tecer crítica tão contundente não seria reduzir demais a importância da revolução que o metaverso representa? Pode ser.
Saramago andou refletindo sobre o SL (clique aqui).
LL diz:
Sou cético. Sei da complexidade da vida interior de cada um de nós.Estaria havendo, contudo, uma esquizofrenia coletiva, em âmbito mundial?
LL diz:
Cineastas ou pesquisadores de mídias digitais poderiam mesmo argumentar, como o fez Eduardo Carvalho, na Carta Maior, que "a tridimensionalidade também é outro aspecto relevante se considerados fenômenos emergentes como o do Second Life e os dos próprios jogos que lidam com a construção de audiovisual em ambientes de realidade virtual".
LL diz:
Sei não. Melhor pensar mais em tudo isso, mas com a velha pulga atrás da orelha.
LL diz:
Mas que andei dando uma olhadela num tal MainLandBrasil, andei.
LL diz:
Portanto, jamais diga: "É só a nova onda da Internet!".
LL diz: Será?
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