Embora os perigos


são demais os perigos
corredeiras fios d'água pedaços de tez sombria
e ora os riachos sóis dos olhos pequenos
são demais os riscos
inescrutáveis os caminhos que levam à luz e à paz
acima das pedras que abrigam a queda nublosa das águas
demais os danos sofridos nalma
cortes nas frestas melindres sob o coração não mais
tépido: bêbado dos mágicos olhos-lírios que o espreitam
a lassidão do tempo
sorvendo o vinho novo!
o ósculo nas palavras não pressentidas
mornos versos forasteiros
acariciando o ouvido falto de paz, mãos e falas secretas!

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