Catatau


Catatau, de Paulo Leminski, figura entre aquelas obras literárias que, de saída, destinaram-se a um público vertical, embora, na orgulhosa sober­ba de quem sabe e sente que acabou de produzir um romance marcante, afirmasse, na abertura do livro, que o próprio (desde a publicação dos pri­meiros fragmentos em periódicos da época) vinha passando "muito bem sem mapas" e que se negava a "ministrar clareiras para a Inteligência". E finalizava a incisiva nota: "Virem-se".

Décio Pignatari, no prefácio.

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