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Entrevista - Luiz Fernando Corrêa

Sem pressão para apurar

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirma que apesar de haver grandes investigações envolvendo autoridades do governo, não recebe pressões. Corrêa atribui o aparecimento de casos de corrupção ao trabalho conjunto feito entre a PF e os órgãos de fiscalização. "Sem articulação, qualquer medida tomada é falácia", disse o diretor ao Correio.

O fato de a PF investigar cada vez mais integrantes do governo aumenta a pressão?


A detecção de pessoas próximas do governo nas operações só demonstra o esforço institucional de enfrentamento da corrupção. Se não for para alcançar aqueles que têm o controle, não tem razão de ser. Estamos fazendo uma política de governo onde não pode haver pressão. E esse enfrentamento é independente de questões partidárias.

A máquina pública está corrompida?

Sempre vamos nos deparar com algum tipo de envolvimento do agente público em qualquer tipo de crime. Mas isso não quer dizer que a máquina esteja corrompida.

Como fazer para evitar o aumento da corrupção dentro do governo?


Estamos melhorando a interação e os mecanismos junto aos órgãos de fiscalização, como a Controladoria-Geral da União, TCU e Receita. Sem articulação, qualquer medida tomada é falácia.


Fonte: Correio Braziliense, 06.07.08

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