Cerejas, meu amor


Cerejas, meu amor,
mas no teu corpo.
Que elas te percorram
por redondas.

E rolem para onde
possa eu buscá-las
lá onde a vida começa
e onde acaba

e onde todas as fomes
se concentram
no vermelho da carne
das cerejas…

Renata Pallottini

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como a madrugada produz incêndios!

FUNDAMENTAL: Chomsky debulha a manipulação dos meios

Auroras