Moulin Rouge


Depois de anos, só ontem vi "Moulin Rouge" (Moinho Vermelho, em francês). O filme é impressionante - uma estética inovadora, um enredo simples e ao mesmo tempo denso, dramático, belo. Foi descoberta uma outra maneira de contar uma história de amor, enfim.

A Globo tem lá seus momentos de lucidez, apesar do horário: vi o filme das duas às quatro da madrugada.

Para quem aos quinze emocionava-se com "Cantando na chuva", ver Nicole Kidman interpretando canções pop ("Like a Virgin", por exemplo), num ambiente noir, o filme foi um achado fantástico.

Procurei críticas na internet. Não gostei de nenhuma. Não acertaram. Não captaram a leveza do filme. O segredo está no enredo-canção, nos movimentos, nas cores (há um quê de Cirque du Soleil no Moulin Rouge ou talvez haja muito daquele neste, é por aí).

A história se passa em 1899 e gira em torno de um jovem poeta, Christian, que desafia a autoridade do pai ao se mudar para Montmartre, em Paris, considerado um lugar amoral, boêmio e onde todos são viciados em absinto. Lá, ele é acolhido por Toulouse-Lautrec e seus amigos, cujas vidas são centradas em Moulin Rouge, um salão de dança, um clube noturno e um bordel (mas cheio de glamour) de sexo, drogas, eletricidade e - o que é ainda mais chocante - de cancan. É então que Christian se apaixona pela mais bela cortesã do Moulin Rouge, Satine.

Para a Wiki, "Moulin Rouge é um cabaret tradicional, construído no ano de 1889 por Josep Oller, que já era proprietário anteriormente do Paris Olympia. Situado na zona de Pigalle no Boulevard de Clichy, ao pé de Montmartre, em Paris, França. É famoso pela inclusão no terraço do seu edifício de um grande moinho vermelho. O Moulin Rouge é um símbolo emblemático da noite parisiense, e tem uma rica história ligada à boémia da cidade.

Desde há mais de cem anos que o Moulin Rouge é lugar de 'visita obrigatória' para muitos turistas. O Moulin Rouge continua a oferecer na atualidade uma grande variedade de espectáculos para todos aqueles que querem evocar o ambiente boémio da Belle Époque e que ainda está presente no interior da sala de espectáculos. Não obstante, o estilo e o nome do Moulin Rouge de Paris foram imitados por muitos clubes de variedades e salas de espectáculos em todo o mundo.

A sala, as bailarinas e os seus frequentadores constituem um dos temas preferidos na obra do pintor Henri de Toulouse-Lautrec."

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