Alguns amigos escrevem regularmente, e quase sempre conversamos sobre livros e autores. Não posso me afastar deste mundo (de livros, autores e criação literária), apesar de a vida, a labuta, a tentativa de aprender o Direito - tudo sempre nos encaminha para outras ilhas, interesses e ocupações. Nenhuma pretensão tenho; nada grandioso; apenas tenciono um dia provar pra mim mesmo que sou capaz de escrever algo que ao menos se aproxime, por exemplo, da grandiosidade de um Thomas Mann; nem que tal empreitada demore ainda algumas décadas (ora, Pedro Nava, maior memorialista da literatura brasileira, escreveu com primor por volta dos 70 até os 79 anos, caso do monumental "O Círio Perfeito". Assim, sempre que posso, gosto de ouvir quem escreve, porque escreve, como anda escrevendo, sobre o que anda escrevendo, o que anda lendo etc. Bem, evidente que questão crucial se impõe: vale a pena escrever na periferia do mundo? Mas que periferia é essa? O centro ainda são a Europa e os ...
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