DF pálido*

Sol gigante, desconhecido
Fogos secos na tarde
Cobrem a cerrada cidade sem claras águas

Nem lobos-guáras rodeiam mais os arbustos e os córregos
Nem jaguatiricas ou micos-leões-dourados

A terra é roubada e homens desconhecidos erguem mansões
Viram políticos.

A capital de meu país, fria e árida,
Em junho e julho ainda respira,
Apesar do Coronel que a desgoverna.

27.06.2004

*escrevi há alguns anos esses versos, que protestavam (e são atualíssimos!) contra o hoje agonizante rorizismo

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